Em geral, a dor crônica é aquela que persiste por mais de seis meses. As causas, incluem lesões, obviamente as doenças crônicas como câncer, artrite, diabetes, e várias outras doenças primárias.
Cerca de um terço da população apresenta algum tipo de dor crônica durante a vida. Em alguns casos, o agente original da dor é evidente; em outros, o agente é remoto ou oculto.
Geralmente dores crônicas são associadas a idosos, mas não é somente em casas de repouso que elas ocorrem, muitos jovens adultos sofrem com dores crônicas também.
Também é válido ressaltar que os fatores psicológicos podem aumentar a dor persistente.
Se houver coexistência de dor, depressão e ansiedade, comumente a experiência geral da dor será intensificada.
Dores crônicas podem ocorrer tanto por conta de desordens do sistema responsável quanto pela percepção da inibição da dor.
A fibromialgia, por exemplo, a mais comum entre as dores crônicas, muitas vezes nem diagnosticada pelos médicos, é tida hoje como consequente a um desarranjo nos mecanismos de inibição da dor.
Confira neste artigo algumas informações sobre a dor crônica.
Sintomas e sinais
A dor crônica pode provocar com frequência os seguintes sinais:
- Cansaço;
- Distúrbio de sono;
- Diminuição de apetite;
- Diminuição da libido;
- Perda do paladar;
- Constipação intestinal.
Ainda existem outros, embora estes sejam os mais vistos.
Todos se desenvolvem gradualmente e essa dor constante e consistente, pode interferir em quase todas as atividades, causando depressão e ansiedade.
Os pacientes afetados, podem acabar se tornando inativos e socialmente afastados.
A preocupação com a saúde, o prejuízo psicológico e social tende a aumentar, provocando ausência de função nas práticas cotidianas.
Tratamento e como conviver com a dor
De maneira geral, o tratamento multimodal, que envolve analgésicos, métodos físicos e psicológicos, é o mais indicado para a dor crônica.
No entanto, é importante que se trate as causas específicas da dor crônica de acordo com o paciente.
É sempre indicado o tratamento agressivo da dor aguda, que consequentemente, pode prevenir a progressão para a dor crônica.
Contudo, depois que a dor crônica está presente, estratégias multimodais de tratamento são exigidas, como o uso de fármacos, métodos físicos e terapias psicológicas.
Métodos físicos
Os métodos físicos funcionam muito bem na grande maioria dos pacientes.
A fisioterapia e a terapia ocupacional, auxiliam e muito no tratamento da dor crônica.
Medicina integrativa
Técnicas de medicina integrativa também podem ser utilizadas no tratamento de dores crônicas.
Acupuntura, yoga, tai chi, meditação, terapias corporais como quiropraxia e terapias energéticas, são muito eficazes.
Terapias psicológicas
Algumas técnicas cognitivas-comportamentais de controle da dor, como relaxamento, técnicas de distração, biofeedback ou hipnose, podem ser efetivas.
Terapias comportamentais também podem melhorar a função do paciente, ainda que não anule a dor.
No entanto, quando seguido um desenvolvimento contínuo e acompanhado pelo médico especialista, com atividades que aumentem de maneira gradual, é possível que sinta menos dor.
Fármacos
O uso de um ou mais fármacos com distintos mecanismos de ação, costuma ser necessário e eficaz.
Entre os analgésicos indicados estão: anti-inflamatórios não esteróides, analgésicos opioides e analgésicos adjuvantes.
Os adjuvantes são mais utilizados para dores neuropáticas, e os opioides, por outro lado, são usados no tratamento da dor crônica decorrente do câncer ou outras terminais.
Para todos os casos, é recomendado que esteja sempre em constante contato com um médico especialista e sob sua supervisão.
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