Alimentação Saudável em Viagens: 3 Estratégias Para Fazer As Melhores Escolhas

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Viajar é tudo de bom, né? Conhecer novos lugares, novas culturas, novas gastronomias — tudo isso é fantástico, e fica na memória (e nas fotos de viagem) para sempre.

No entanto, a parte da “nova gastronomia” pode causar calafrios a algumas pessoas, especialmente aquelas que, no dia a dia, se esforçam para fazer dieta e/ou seguir algum tipo de alimentação saudável.

Afinal de contas, para muitas pessoas, é um grande sofrimento se esforçar por meses a fio para eliminar alguns quilos, só para ver eles voltarem bruscamente após alguns poucos dias de férias.

Felizmente, não precisa ser assim.

E sabe por quê? Porque existem 3 estratégias simples que podem ajudar você a aproveitar ao máximo a sua viagem — incluindo a parte culinária — ao mesmo tempo em que você mantém seu peso e sua boa forma.

Vamos ver quais são!

Estratégias para uma alimentação saudável em viagens

Estratégia #1 — Escolha bem as comidas locais

Na maior parte do mundo, a culinária local é baseada em comida de verdade, pouco processada, e altamente saudável.

Na verdade, muito do que geralmente costumamos associar à “culinária típica” dos lugares é uma visão limitada do que existe de fato.

Por exemplo, quem pensa que cozinha italiana é só massa e pizza, está redondamente enganado, porque existem diversos tipos de assados, cozidos, sopas, caldos, brodos, etc., que certamente são saudáveis e pouco processados.

Neste sentido, note que a culinária italiana oferece uma infinidade de opções de legumes e carnes — e quem fica apenas na massa, na piadina e na pizza, está limitando bastante seu conhecimento gastronômico (e sua saúde).

O mesmo ocorre, por exemplo, com a culinária portuguesa.

Muitas pessoas associam a cozinha deste país com bolinho de bacalhau e pastel de nata (pastel de Belém). 

Mas o fato é que carnes (de vitela, de porco), peixes variados (muito além do tradicional bacalhau), frutos do mar (como amêijoas e mexilhões), moluscos (como polvo, lula, choco e pota) podem compor inúmeras variações de pratos saudáveis para o dia a dia.

Estratégia #2 — Nas refeições “normais”, faça boas escolhas

O fato é que nem sempre você vai degustar pratos típicos e comer em restaurantes tradicionais. Muitas vezes, numa viagem, optamos por focar na praticidade e na rapidez — em vez de focar na gastronomia em si.

E está tudo bem: nem sempre queremos passar o dia degustando uma refeição com 4 ou 5 pratos distintos. Às vezes, só queremos comer algo rápido para continuar “turistando” e vendo lindos monumentos, locais históricos, pontos turísticos e museus.

Porém, especialmente nesta hora, faz ainda mais sentido focar na alimentação saudável.

Isso porque, uma vez que você não estará necessariamente buscando a culinária, fica ainda mais fácil lembrar dos seus objetivos de saúde e boa forma.

Sendo que, com frequência, basta uma pequena mudança nos acompanhamentos para que uma refeição “não tão boa assim” se torne uma refeição saudável.

Por exemplo, pedir bife com batatas fritas não é exatamente uma refeição comum para quem deseja emagrecer.

No entanto, uma simples troca das batatas fritas por uma bela salada fresca, ou mesmo legumes, já vai fazer com que sua refeição se torne digna de um plano de dieta saudável e saboroso.

E, se estiver com ainda mais pressa, entenda que suas opções não estão limitadas apenas a redes de fast food como McDonald’s, Burger King, ou Subway. Você pode sempre levar lanches mais saudáveis na sua bolsa ou mochila.

Dentre as melhores opções, temos queijos duros, oleaginosas, presuntos curados, entre outros.

Estratégia #3 — Escolha e agende sabiamente as suas exceções

É claro que você não precisa ficar apenas nas opções saudáveis de cada lugar.

Afinal de contas, a vida seria muito triste se nunca pudéssemos comer algo “fora da dieta”.

Neste contexto, é fundamental lembrar do seguinte: você pode (e deve!) aproveitar as delícias locais, especialmente aquelas que são “típicas” e que você não vai encontrar na sua cidade de origem.

Então, coma sem medo o gelato em Milão, o pastel de Belém em Lisboa e o iogurte grego em Atenas.

Mas lembre-se de que você não precisa, de maneira nenhuma, comer a barra de kit-kat, nem o snickers e nem o twix.

Além disso, vale a pena focar na qualidade: em Portugal, por exemplo, você vai encontrar pastéis de nata em cada esquina e a maioria deles não vai ser tão bom ou memorável assim.

Desta forma, opte por focar na qualidade. É melhor comer um ou dois pastéis de Belém de alta qualidade do que 10 de qualidade duvidosa.

Para saber quais são as melhores opções, vale pegar dicas com guias de viagem, amigos que já visitaram tais lugares, sites de reviews de restaurantes, e por aí vai — tudo para que você possa focar no que é especialmente bom, e abrir mão do que é medíocre.

E claro, como você fez as estratégias anteriores direitinho, na hora da exceção pode aproveitar sem culpa.

Conclusão 

Depois dessa verdadeira festa gastronômica, você voltará à sua cidade de origem e ao seu lar.

E vai se surpreender ao ver que não ganhou peso, mesmo se divertindo horrores, e comendo e bebendo boas refeições e drinks.

Com isso, poderá retomar a sua rotina saudável com ainda mais leveza — trazendo da viagem alguns souvenirs, fotos, memórias, lembrancinhas… mas nenhum quilo a mais!

Esperamos que essas dicas sobre alimentação saudável em viagens tenha te ajudado. Até a próxima!

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